Mutualidades têm interesse em cooperar com Estado e Autarquias
O Presidente da União das Mutualidades Portuguesas, Luís Alberto Silva, manifestou a disponibilidade das associações mutualistas em cooperar com o Estado e as autarquias no aumento da oferta de habitação de arrendamento a custos acessíveis, área em que já têm experiência, em cidades como o Porto, Coimbra e Évora.
Na sessão de abertura da conferência Habitação Acessível, Luís Alberto Silva apelou ao apoio do Estado e das autarquias na cedência de terrenos e edifícios públicos sem uso. No entanto, alertou para as “ineficiências, burocracias desnecessárias e, sobretudo, a morosidade dos decisores públicos em responder aos cidadãos e às organizações”. E apontou o exemplo de uma federação mutualista – Mutual In – que aguarda “há mais de oito meses pela apreciação prévia dos documentos da sua constituição na Direção-Geral da Segurança Social, correndo o risco de perder a oportunidade de recorrer aos fundos para a habitação do Plano de Recuperação e Resiliência”.
Sobre o 130.º Aniversário da Familiar de Espinho, em cujo programa se integrou a conferência, o presidente da UMP expressou a sua admiração pelo percurso da instituição e relevou o papel desempenhado por José Almeida [seu Presidente] no desenvolvimento da Associação, “pela sua disponibilidade, dinamismo e capacidade, qualidades que coloca também ao serviço do movimento mutualista, no Conselho de Administração da UMP”.